
A necessidade de maior transparência e responsabilidade ambiental e social na indústria têxtil levou ao surgimento de importantes ferramentas de certificação.
Neste contexto, o certificado OEKO-TEX estabeleceu-se como uma referência global, indicando que os produtos têxteis foram testados contra substâncias nocivas para a saúde humana.
Para empresas certificadas pelo OEKO-TEX, cujo setor de atividade é a especialização em vestuário profissional e equipamentos de proteção individual (EPI), a obtenção desta certificação não é apenas um selo de qualidade.
Trata-se de uma prova do seu compromisso com a segurança dos utilizadores e com práticas de produção muito mais sustentáveis.
No caso da Unifardas, este compromisso materializa-se através da certificação OEKO-TEX STeP, que avalia e valida a sustentabilidade, a segurança e a responsabilidade social dos seus processos de produção.
OEKO-TEX é o nome próprio de uma associação internacional de institutos independentes que desenvolve normas de segurança têxtil, como o conhecido OEKO-TEX STANDARD 100.
Este certificado OEKO-TEX é um sistema de teste independente e reconhecido internacionalmente. Avalia matérias-primas, produtos intermédios e finais do setor têxtil em todas as fases de processamento.
Essencialmente, este rótulo garante que o artigo têxtil está livre de substâncias químicas perigosas em concentrações que possam ser prejudiciais para a saúde.
Os testes cobrem uma lista extensa e rigorosa com mais de 100 parâmetros, que incluem substâncias proibidas ou regulamentadas por lei, como corantes cancerígenos, metais pesados, formaldeído e pesticidas.
Por isso, o OEKO-TEX STANDARD confere aos consumidores uma garantia de confiança e segurança de que o vestuário certificado é inofensivo em termos de ecologia humana, mesmo quando em contacto prolongado com a pele.
Além do STANDARD 100, existem outras certificações OEKO-TEX, como a STeP (Sustainable Textile and Leather Production), que avalia a sustentabilidade das condições de produção nas fábricas.
É neste ecossistema de certificações que se insere o OEKO-TEX STeP, selo detido pela Unifardas, focado na avaliação integrada das unidades produtivas.

Embora as classes do OEKO-TEX STANDARD 100 se apliquem à certificação de produtos têxteis específicos, compreendê-las é essencial para perceber o nível de exigência que orienta toda a cadeia de valor das empresas certificadas OEKO-TEX, incluindo aquelas com certificação STeP, como a Unifardas.
No universo do OEKO-TEX STANDARD 100, os requisitos e os valores-limite de substâncias nocivas são adaptados conforme a intensidade do contacto do produto com a pele.
A seguir, conheça as quatro classes de produto que refletem estes diferentes níveis de exigência.
É o nível de certificação mais rigoroso, aplicando-se a têxteis e brinquedos têxteis destinados a bebés e crianças até aos três anos.
Exemplos incluem bodys, roupa interior e roupa de cama, devido à extrema sensibilidade da pele da criança e ao potencial de levarem os artigos à boca.
A classe 2 destina-se a artigos usados perto ou em contacto direto e prolongado com a pele. T-shirts, camisas, roupa interior e lençois são alguns exemplos de artigos.
Os limites para as substâncias nocivas são bastante exigentes para garantir a segurança do consumidor no uso diário.
Engloba todos os artigos têxteis que têm pouco ou nenhum contacto com a pele do utilizador.
Ou seja, este certificado abrange cintos, casacos, vestuário exterior e outros itens que, maioritariamente, são usados sobre outras camadas de roupa.
Já esta classe aplica-se a têxteis utilizados para decoração ou mobiliário.
Inclui cortinas, toalhas de mesa, revestimentos de chão ou estofos, onde o contacto direto com a pele é menos frequente ou menos intenso do que nas classes anteriores.

Para a Unifardas, a certificação OEKO-TEX STeP representa um compromisso estruturado com a sustentabilidade, a segurança e a responsabilidade social ao longo de todo o processo produtivo.
Ao contrário das certificações aplicadas exclusivamente ao produto final, o STeP avalia de forma integrada as unidades de produção, incidindo sobre seis módulos fundamentais:
Esta abordagem garante que os uniformes e os EPI desenvolvidos pela Unifardas resultem de processos controlados, auditados e alinhados com as melhores práticas internacionais.
Além disso, o STeP assegura não apenas a segurança funcional do vestuário profissional, mas também a proteção da saúde humana, a redução do impacto ambiental e o respeito pelos direitos dos trabalhadores ao longo de toda a cadeia de valor.
Os critérios do selo OEKO-TEX são atualizados anualmente, segundo informação de Portugal Têxtil, uma vez que os padrões de segurança e sustentabilidade mantêm-se alinhados com os mais recentes avanços científicos.
Para a Unifardas, uma das mudanças que entra em vigor é o reforço extremo da segurança química no OEKO-TEX STANDARD 100. Os limites para o Bisfenol A, um disruptor endócrino, foram drasticamente reduzidos.
Isto significa que os uniformes em contacto direto com a pele são ainda mais seguros, cumprindo os requisitos de saúde mais exigentes.
Além da separação da certificação de algodão orgânico, que agora exige o selo OKO-TEX Organic Cotton, as mudanças também incidem no controlo sobre os químicos utilizados no processo de fabrico.
O alinhamento da certificação STeP com programas de gestão química reforça a vertente ambiental. A expansão do ECO PASSPORT é um exemplo disso.
Estas atualizações têm um impacto direto com empresas certificadas OEKO-TEX STeP, ao exigirem uma gestão química rigorosa e auditada ao longo de todo o processo produtivo.
Este foco garante que toda a cadeia de produção está comprometida com práticas sustentáveis. Assim, a Unifardas alinha a segurança do produto com a responsabilidade ambiental e social.
O certificado OEKO-TEX representa um padrão de segurança e confiança inegável na indústria têxtil, marcando uma clara distinção entre produtos testados e aqueles sem controlo químico.
Por isso, este selo consolida a estratégia de sustentabilidade e responsabilidade corporativa. A Unifardas oferece soluções de vestuário profissional seguras e sustentáveis, desde uniformes de inverno até fardas de transição para o outono, produzidas com consideração pelo impacto ambiental.
A segurança dos colaboradores vai além da proteção física no local de trabalho, abrangendo também a segurança química do vestuário que é usado todos os dias.
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